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A família de Paolo Latorraca produz uvas desde 1900 na Basilicata, centro-sul da Itália, no miolo da sola da bota, nas encostas do vulcão extinto “Vulture”, que dá nome a maior DOC da região, a “Aglianico del Vulture”.
Ali, numa cidadezinha chamada Venosia (em homenagem a deusa Venus!), a 10 KM da principal cratera do Vulture, seu avô começou a cultivar a Aglianico em solo vulcânico, a 350/600 mts de altitude.
Seu pai, Giuseppe, hoje com 80 anos deu continuidade a esse trabalho, e ainda hoje maneja os 9 hectares de 40 vinhedos diferentes, de maneira totalmente manual e todos os dias!
Paolo e seu irmão Gianfranco dão continuidade ao trabalho do pai.
Os vinhedos são orgânico certificado, mas isso é só papel. Paolo é apaixonado ao reforçar o respeito com o qual a família se relaciona (sim, é um relacionamento de muitos anos, ele diz) com a biodiversidade local.
O solo varia muito de acordo com o caminho que a lava percorreu. Em sua maioria é uma mistura de lava compactada com fundo do que um dia foi um grande lago.
Eles cultivam apenas a Aglianico, uma uva tinta quase negra, muito tânica e que resulta em vinhos elegantes, longevos e com boa acidez. Na Itália a variedade ganhou a fama de “Barolo do Sul”, termo que ele discorda em número e grau. Tendo se formado em Alba, trabalhou muito tempo com a Nebbiolo, e afirma com conhecimento de causa que são muitas as diferenças entre as duas variedades. E que elas se assemelham apenas na qualidade do vinho que produzem: elegantes e longevos.
É seu irmão Gianfranco quem criou todos os rótulos da Cantine, que remetem a história e cultura de Venosia, terra do poeta Horácio (65 a.c. á 8 a.c.). É em homenagem a Horácio que o blanc de noir foi nomeado “Leuconoe”.
Leuconoe do grego quer dizer “mente lucida”, e é a menina Leuconoe a quem o poeta Horácio se dirige em uma de suas mais conhecidas Odes. “Carpe Diem”, ou “Colha o dia”, ele diz ao sugerir a Leuconoe que beba seu vinho e não se preocupe com o amanhã.