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Ex-consultor de TI, em 2002 Thierry decidiu mudar de vida e trabalhar com a terra.
É outra história de forasteiro (daí, "anátema" - o nome dos seus vinhos), de um cara dedicado, apaixonado e incrivelmente erudito que se viu no Languedoc, num dos nossos pedaços de terra favoritos, de granito, barro e areia, em encostas rodeadas carvalhos que criam uma biodiversidade incrível.
Escolheu Souvignargues - uma pequena aldeia situada entre Cevennes e Camargue, a 20 km de Nimes - e começou em 2004, a trabalhar com cinco hectares de vinhas velhas.
É um lugar impressionante onde Thierry coloca uma grande ênfase na diversidade e saúde do solo.
As vinhas velhas se beneficiam de um microclima moderado pelo rio Vidourle e pelo maciço de Aigoual.
Hoje Thierry cultiva 12 hectares, onde crescem a Aramon, a Carignan, a Cinsault, a Grenache e também a Ugni-blanc e um pouco de Viognier que, desde o início seduziu Thierry.
Cultivando vinhas velhas em parcelas co-plantadas cercadas por floresta, priorizando a saúde e a diversidade do solo, Thierry tornou-se uma espécie de iluminista na área.
A amizade com Eric Pfifferling (do L´Anglore!) foi o catalisador para trabalhar da maneira mais natural e gentil possível, com intervenção mínima em todos os sentidos da palavra.
Nunca usar pesticidas ou herbicidas, e nunca fazer uso de correções enológicas na adega – belos vinhos de um belo lugar - é o que levou para a vida dessa parceria.
Macerações mais leves em concreto resultam em alguns dos vinhos mais brilhantes e transparentes que já provamos no Languedoc.
Agora com quase vinte anos de jornada, ele é um campeão da produção de vinho com zero enxofre e da agricultura natural, ajudou produtores iniciantes com vinificações, ajudou na condução de suas vinhas de volta à poda tradicional em vaso ("gobelet") e ajuda na obtenção de uvas quando os produtores locais sofrem com as cada vez mais constantes perdas de safra.
E com tudo isso, Thierry se tornou um produtor daqueles em que vale a pena ficar de olho!
Seus vinhos entregam muito por um preço legal, e já estão ganhando a atenção de mercados maduros como Tóquio e Londres.
É um produtor que nos encanta com seus vinhos agora, e com potencial para nos surpreender no futuro.