Patrice Colin

Emilien Colin começou a vender vinhos em 1900, mas a história da família remonta a 1735. De 6 hectares de vinha, o domaine, localizado no município de Thoré-la-Rochette, cresceu para os atuais 30 hectares: 11 ha de Pineau d' Aunis, 11 ha de Chenin Blanc, 2,5 ha de Pinot Noir, 2 ha de Cabernet Franc, 2 ha de Gamay e 1,5 ha de Chardonnay. Oitava geração da familia, Patrice Colin administra a propriedade. Ele voltou para casa depois de ter feito vinho na Grécia, Alemanha e Anjou. Cuida de todas as operações desde o trabalho da vinha até a vinificação e engarrafamento; sua esposa Valérie supervisiona a contabilidade e seu genro Florian é responsável pelas vendas e remessas. A família é ajudada por apenas um funcionário em tempo integral e alguns sazonais. A produção total é de 150.000 garrafas, das quais 50.000 são de espumante. Coteaux du Vendômois é um AOP realmente pequeno (350 hectares no total, divididos por 14 produtores) que foi oficialmente formado em 2001 – mas a história da produção de vinho remonta ao século XI. Após o golpe da filoxera, as variedades de uvas predominantes mudaram de; surin (cabernet sauvignon), auvernat noir (pinot noir), miller (pinot meunier), côt (malbec) e sémillon para: pineau d'aunis, pinot noir, gamay, cabernet franc e chenin blanc, chardonnay. Os solos são de silex que são ideais para as variedades preferidas, chenin blanc e pineau d'aunis. Existe uma grande cooperativa que produz 60% da produção total da área, mas metade é Vin de France; então, na verdade, Colin é o maior produtor de vinhos AOP Coteaux du Vendômois. Práticas de cultivo/vinificação: orgânico certificado desde 1988! Patrice incentiva a biodiversidade e orgulha-se de contar com mais de 150 espécies de plantas diferentes em seu vinhedo. Ele trabalha com vinhas muito velhas e usa seleção massal. Suas videiras produzem cachos e bagas menores do que as mesmas variedades encontradas em outros lugares. Patrice lavra o solo para oxigenação e pratica a colheita verde. Ele considera sua vinificação consistente com a filosofia do “Vin Naturel”. Ele usa leveduras indígenas e seus vinhos passam por longas fermentações. A vinificação é em barricas de inox e carvalho dependendo do cuvée; o carvalho é temperado pelo menos 3 anos antes de se tornar um barril. Ele filtra mas não faz bem. Seus vinhos são puros e vivos, completamente limpos, e gritam Terroir! Eles são todos eminentemente gostáveis, com baixos níveis de álcool.